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10/01/2023 às 10h20min - Atualizada em 10/01/2023 às 10h20min

Calor e o coração: temperaturas extremas aumentam os riscos de acidentes cardiovasculares

Cardiologista Yuri Brasil explica como a estação interfere no funcionamento do órgão e orienta as melhores formas de manutenção da boa saúde

Ilustração/ Pixabay

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Mudanças de temperatura interferem em todo o organismo humano, especialmente quando contribuem para uma elevação ou diminuição extrema do calor corporal. Um estudo recentemente publicado na revista Circulation, da American Heart Association, revelou ainda um número maior de óbitos por causas cardiovasculares nos dias em que as temperaturas estavam mais altas ou mais baixas do que em períodos de clima moderado.



Segundo o cardiologista Dr. Yuri Brasil, o verão brasileiro, que se iniciou em dezembro e vai até o dia 20 de março, é conhecido por registrar temperaturas muitas altas, com os termômetros de algumas regiões do país chegando a marcar mais de 40 graus.


 

Assim, é indispensável que todas as pessoas, mas especialmente os hipertensos e cardiopatas, se mantenham atentos a saúde do coração.”




O especialista explica que em temperaturas mais quentes é natural que as artérias fiquem dilatadas e ofereçam um maior espaço de circulação para o sangue, o que também reforça a necessidade de atenção daqueles que façam uso de medicamentos vasodilatadores, um grupo com risco elevado de sofrer eventuais crises de hipotensão, popularmente conhecidas como pressão baixa.



A desidratação provocada pelo suor excessivo e a falta de ingestão de líquidos é outra situação que contribui para acidentes cardiovasculares, pois aumenta a viscosidade do sangue, que ao se tornar mais grosso, consequentemente afeta o funcionamento do organismo e aumenta o risco de entupimento das veias e artérias, ou seja, as chances de um infarto ou mesmo um AVC se tornam maiores em estações mais quentes.


 

“O estudo da American Heart Association é apenas mais um dentre diversos documentos imprescindíveis na constatação de que as mudanças climáticas afetam a preservação da natureza e todos os seres viventes e dependentes dela. As publicações também servem como alerta e forma de orientação das mudanças necessárias para um futuro mais saudável e sustentável”, diz Dr. Yuri.




Já no que diz respeito ao momento atual, o cardiologista destaca a hidratação constante como um dos principais fatores para a manutenção da boa saúde do coração, além de um consumo moderado de comidas gordurosas e ultra processadas.


 

Lembrando ainda que uma avaliação médica é essencial para entender como anda o funcionamento do organismo, especialmente em pacientes idosos, naturalmente mais sensíveis às mudanças de temperatura”, orienta Dr. Yuri.


 


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