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24/02/2023 às 06h42min - Atualizada em 24/02/2023 às 07h32min

Vai subir: retorno de impostos federais deve encarecer gasolina e etanol

Fim da desoneração do PIS/Cofins ocorre no fim do mês; entenda o que muda

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

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O consumidor de combustíveis deve preparar o bolso. A gasolina e o etanol subirão no fim do mês, com o fim da desoneração do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), que vigora desde o segundo semestre do ano passado.

 



Ao comentar o resultado da arrecadação de janeiro, o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, confirmou a reoneração no fim do mês.

 

A data consta da Medida Provisória 1.157,assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 1º de janeiro.

 


“De fato, a MP previu que a alíquota de desoneração seria vigente até o final deste mês. A reoneração está prevista conforme a norma que está vigendo”, afirmou Malaquias durante a entrevista.




A medida provisória estendeu até 28 de fevereiro as isenções de PIS e Cofins cobradas da gasolina e do álcool combustível e até 31 de dezembro as isenções do óleo diesel e biodiesel. Essas isenções haviam sido concedidas no ano passado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

 

 

Preços



Lula encontrou-se com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, para discutir o reajuste dos combustíveis. Com o fim da desoneração, voltam a vigorar as alíquotas anteriores, de R$ 0,792 por litro da gasolina A (sem mistura de etanol) e de R$ 0,242 por litro do etanol.

 

O repasse aos consumidores, no entanto, dependerá das distribuidoras e dos postos de combustíveis.


No início do ano, ao anunciar o pacote com medidas para
melhorar as contas públicas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a recomposição dos tributos renderá R$ 28,88 bilhões ao caixa do governo em 2023.


Só em janeiro, segundo cálculos da Receita Federal divulgados,o governo deixou de arrecadar R$ 3,75 bilhões com a prorrogação da alíquota zero.

 


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