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07/06/2023 às 16h04min - Atualizada em 07/06/2023 às 16h04min

Dia Nacional da Imunização: manter a vacinação em dia contribui com a saúde pessoal e coletiva

Pneumologista Flávio Arbex explica como as vacinas ajudam no controle de doenças e prevenção de epidemias

Foto: Arquivo/ Prefeitura Araraquara

Celebrado anualmente em 9 de junho, o Dia Nacional da Imunização tem como objetivo lembrar a importância das vacinas na proteção de doenças preveníveis. Atualmente, 48 imunobiológicos são distribuídos anualmente pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações), dos quais 20 são vacinas oferecidas às crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes.



Segundo o pneumologista Dr. Flávio Arbex, a vacinação em massa é tão efetiva, que é capaz de proteger não apenas quem é vacinado, mas também aqueles, que por diversas razões, são incapazes de desenvolver imunidade, portanto, quanto mais pessoas de uma comunidade estiverem protegidas, menor é a chance de uma doença se propagar.


 

“Também é importante entender que enquanto alguns anticorpos são produzidos naturalmente pelo organismo, outros precisam ser estimulados através da imunização. De maneira simplificada, podemos dizer que, ao entrarem no organismo, as vacinas, que possuem moléculas mortas ou atenuadas, fazem com que o sistema imunológico reaja e produza os anticorpos necessários na defesa contra doenças”, explica Dr. Flávio.



Arbex também comenta que, embora nos últimos anos a covid-19 e a influenza tenham estado em destaque, existem ainda outros imunizantes imprescindíveis no controle e prevenção de enfermidades que não devem ser negligenciados. “Ou seja, todos devem se manter atentos às vacinas contra hepatites, sarampo, coqueluche, febre amarela, meningite, HPV, poliomielite, tétano, tuberculose etc.”.



Diante desse cenário, Dr. Flávio ressalta a importância em haver um dia especialmente dedicado ao tema. “A data contribui para a disseminação de informações relevantes e verdadeiras sobre a vacinação. Lembrando que os imunizantes são agentes preventivos, portanto, não atuam como método curativo e precisam ser sempre aplicados antes de uma possível contaminação, como um gesto de cuidado consigo e com todos ao seu redor”.




Especialista em pneumologia, Flavio Ferlin Arbex é médico e doutor pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina (UNIFESP/EPM), instituição na qual também realizou residência em clínica médica e pneumologia.


Atualmente, é professor de Pneumologia da UNIARA e Coordenador da Enfermaria Covid da Santa Casa de Araraquara, além de membro das Sociedades Paulista e Brasileira de Pneumologia (SPPT e SBPT) e das Sociedades Americana e Europeia de Pneumologia (ATS e ERS).


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