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22/11/2023 às 10h41min - Atualizada em 22/11/2023 às 10h41min

Com 10,9% da população formada por idosos, Brasil precisa de atenção redobrada com os mais velhos

Dados do último Censo apontam que o país tem o maior percentual de pessoas acima de 65 anos desde 1872

Foto: Marcelo Camargo/ Arquivo Agência Brasil
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Dados coletados pelo Censo Demográfico apontam que a população idosa brasileira cresceu 57,4% entre 2010 e 2022, maior crescimento já registrado desde o início da série história. Diante desse cenário, a geriatra especialista em cuidados paliativos Dra. Maria Carolyna Fonseca Arbex destaca a importância em proporcionar atenção integral à saúde dessas pessoas, para que o envelhecimento ocorra sem perda significativa da qualidade de vida.

 

“A constatação de que a população tem se tornado mais velha, automaticamente, remete a um povo que necessitará de cada vez mais cuidados. Aspectos que não dizem respeito apenas ao autocuidado, mas também à forma como olhamos para essas pessoas, para os seus direitos e para as políticas públicas voltadas a todos que se encontram nessa fase da vida”, diz Dra. Maria Carolyna.
 


O Censo 2022 também mostrou que o país tem 6 milhões de mulheres a mais do que homens, sendo que o público feminino tem uma expectativa de vida sete anos maior do que o masculino.

 

Dados que exemplificam o porquê devemos trabalhar cuidados diferenciados entre os homens e as mulheres”.
 


Dra. Maria Carolyna comenta ainda que viver por mais tempo é o desejo da maioria das pessoas, contudo, saber envelhecer de forma adequada deve ser um aprendizado, já que envolve algumas mudanças no estilo de vida. “Adotar uma alimentação balanceada e uma rotina regular de exercícios físicos pode parecer básico, mas são os primeiros passos para um corpo e uma mente mais saudáveis”.


Para a especialista, o mais importante é que todos entendam que o envelhecimento nunca deve ser visto como sinônimo de doença, porém, é fundamental estar atento aos sinais do corpo e visitar os serviços de saúde para eventuais consultas, exames e aplicação de vacinas. “Prevenir e entender as necessidades que o seu organismo pode apresentar com o passar o tempo, sempre será o tratamento mais eficiente”, diz Dra. Maria Carolyna.


 

  • Formada em Medicina pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP -Universidade Federal de São Paulo), especialista em Geriatria pela UNIFESP e SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia), mestre em Ciências da Tecnologia e Atenção à Saúde pela UNIFESP e especialista em Cuidados Paliativos pela Organização Latinoamerica Pallium e Universidad Del Salvador. É médica assistente do Ambulatório de Memória e Geriatria da Universidade de Araraquara (Uniara).

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