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10/02/2024 às 09h22min - Atualizada em 10/02/2024 às 09h22min

Prevenção é a chave: doença renal crônica pode se tornar uma das maiores causas de morte no mundo

Confira orientações de como evitar o problema

Foto Ilustrativa/ Rafa Neddermeyer por Agência Brasil
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Dados da SBN (Sociedade Brasileira de Nefrologia) apontam que, até 2040, a doença renal crônica pode se tornar a 5ª maior causa de morte no mundo. A entidade também destaca que uma em cada 10 pessoas corre o risco de ter problemas renais. Para o nefrologista Henrique Carrascossi, essa perspectiva é alarmante e requer maior conscientização da sociedade sobre a importância da prevenção.

 

“Esse tipo de enfermidade surge de maneira silenciosa, ou seja, não manifesta quaisquer sintomas em seus estágios iniciais, muitas vezes sendo diagnosticada apenas quando as funções dos rins já estão consideravelmente comprometidas”, diz Carrascossi.
 


Dessa forma, o especialista destaca que a prevenção sempre será a primeira e mais eficiente medida contra a doença. “Ao adotar ações preventivas, como manter uma dieta equilibrada, controlar a pressão arterial e evitar o consumo excessivo de sal e açúcar, o individuo reduz expressivamente o risco de desenvolver a condição. Não fumar e sempre praticar atividades físicas também são importantes”.


Dados da SBN mostram ainda que o Brasil possui cerca de 140 mil pacientes que sofrem com os casos mais graves da doença renal crônica e precisam, inclusive, realizar diálise. “Ou seja, é preciso prevenção, mas igual atenção para as situações mais comuns da doença que podem evoluir para um quadro mais grave, como nefrite, doença renal policística, glomerulopatia e o cálculo renal, popularmente conhecido como pedra nos rins”, diz Carrascossi.


O nefrologista reforça ainda que os pacientes que precisam lidar com hipertensão, diabetes, obesidade ou pressão alta devem ter atenção redobrada, já que se trata de condições de risco que podem contribuir para o desenvolvimento da doença renal.
 


“O ideal é realizar exames periódicos, como de urina e creatinina, por exemplo, e nunca se automedicar. Embora a perspectiva futura do aumento do número de mortes seja real, isso não significa que precisamos relaxar na conscientização coletiva e no que diz respeito às ações individuais de prevenção, afinal, evitar que o problema sequer surja é sempre o mais importante”, explica o nefrologista.

 




 

  • Henrique Carrascossi é médico nefrologista formado pela Faculdade de Medicina de Catanduva, com residência médica e título de especialista em nefrologia pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) e Associação Médica Brasileira (AMB).
  • Atualmente, é preceptor do internato médico da Universidade de Araraquara (UNIARA) e do programa de residência médica em clínica médica da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).
  • Também atua como médico coordenador assistencialista da enfermaria de clínica médica do Hospital de Ensino e da unidade de urgência e emergência da Santa Casa de Araraquara, além de coordenar o Instituto do Rim Carrascossi, onde oferece a seus pacientes o diferencial da diálise peritoneal (em substituição da hemodiálise).

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