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A campanha Fevereiro Roxo foi criada em 2014, em Minas Gerais, com o lema “Se não houver cura, que ao menos haja conforto”. Alzheimer, Fibromialgia e Lúpus são doenças crônicas e que não têm cura. No entanto, há formas de controlar e retardar sintomas, além de existir tratamentos que permitem que o paciente conviva com as enfermidades.
Segunda a médica de família, Marina Manfrim, a fibromialgia é uma condição que se caracteriza por dor muscular generalizada, crônica que não apresenta evidência de inflamação nos locais de dor. Ela é acompanhada de sintomas típicos, como sono não reparador e cansaço. Pode haver também distúrbios do humor como ansiedade e depressão, e muitos pacientes queixam-se de alterações da concentração e de memória.
O Lúpus é uma doença autoimune crônica, com períodos de exacerbação e remissão, que faz com que o corpo produza mais anticorpos que o necessário para mantê-lo em pleno funcionamento. Os anticorpos em excesso passam a atacar as células, causando inflamações nos rins, pulmões, coração, pele, articulações e até no sistema nervoso.
A especialista explica que ainda não há cura para o Lúpus, no entanto o tratamento, quando aplicado de forma adequada, pode controlar e até fazer desaparecer os sintomas da doença.
“Com acompanhamento e tratamento corretos, ambos oferecidos de forma integral e gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é possível levar uma vida normal”, afirma Marina.
No Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade – 6% delas têm Alzheimer, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz). A doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência, trata-se de um transtorno neurodegenerativo progressivo, que se manifesta por deterioração das funções cognitivas e da memória, comprometimento progressivo das atividades cotidianas, uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais. Um dos primeiros sintomas, e o mais característico, é a perda de memória recente.
“A doença é incurável. O objetivo do tratamento é retardar a evolução e preservar por mais tempo possível as funções intelectuais. Os melhores resultados são obtidos quando o tratamento é iniciado nas fases mais precoces”, finaliza a médica.
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