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29/02/2024 às 11h32min - Atualizada em 29/02/2024 às 11h32min

Pneumologista explica a importância do acompanhamento contínuo no tratamento da asma

Por ser uma doença crônica, a condição não tem cura, o que requer atenção especial durante o ano inteiro, diz especialista

Foto Ilustrativa/Freepik

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Condição pulmonar inflamatória crônica, a asma afeta milhões de pessoas em todo o mundo, apresentando-se como um problema persistente e que, portanto, requer cuidados constantes e monitoramento de sintomas. O pneumologista Dr. Flávio Arbex explica que embora não haja cura para a doença, o acompanhamento contínuo é capaz de manter as manifestações sob controle e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

 

“A asma é uma doença crônica sub diagnosticada e sub tratada das vias aéreas, caracterizada por inflamação e estreitamento dos brônquios, o que pode levar a episódios de falta de ar, chiado no peito, tosse e aperto no peito, sintomas que nunca devem ser tratados como comuns. Assim, é importante entender que a enfermidade requer atenção durante todo o ano, não apenas durante as crises agudas, já que manter a situação sob controle demanda medidas preventivas consistentes”, diz Dr. Flávio.
 


Nas situações em que houver ainda histórico de asma ou bronquite na infância, acompanhados ou não desses sintomas na vida adulta, é imprescindível procurar ajuda médica para manter um acompanhamento, pois a doença pode estar atacando o organismo sem que o paciente perceba a gravidade.
 

O acompanhamento médico regular é fundamental para garantir que os pacientes com asma recebam o tratamento adequado e estejam em sintonia com seu plano de cuidados. “Através das consultas regulares é possível monitorar a função pulmonar, ajustar medicações conforme necessário, e, na piora dos sintomas, implementar medidas corretivas”, explica o pneumologista.

 

Vacinas e cuidados pessoais

 


Além do acompanhamento médico, Dr. Flávio também orienta que os pacientes com asma mantenham suas carteiras de vacinação em dia, especialmente com os imunizantes contra a gripe e as vacinas pneumocócicas: Pneumo 13, Pneumo 15 e, quando necessária, a Pneumo 23. “Essas vacinas ajudam a prevenir possíveis infecções respiratórias que podem desencadear crises de asma”.


Outra dica importante é a manutenção dos cuidados pessoais, evitar gatilhos conhecidos, manter o ambiente livre de alérgenos, praticar exercícios físicos regularmente e seguir todas as recomendações médicas. Priorizar a saúde respiratória sempre irá garantir uma maior sensação de bem-estar, não apenas dos pacientes com asma, mas de todas as pessoas.

 

Lembrando que as bombinhas de asma são eficientes em ajudar o paciente no controle dos sintomas. Um dispositivo que não é apenas benéfico, mas menos prejudicial que variados medicamentos, como os corticoides, por exemplo”, diz Dr. Flávio.
 

 


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