Autor de homicídio em bar do Jardim Brasil é preso pela Polícia Civil no Santa Angelina

Um homem de 25 anos foi preso na manhã desta quinta-feira (18), durante operação da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), da Polícia Civil no bairro Jardim Biagioni (Região do Santa Angelina) em Araraquara. Gabriel de Oliveira machado é acusado de ter matado Éder de Barros Leite a tiros em fevereiro na frente de um bar no Jardim Brasil (leia a matéria relacionada). 

Os investigadores deram cumprimento ao mandado de prisão do homem com o apoio da DISE (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) em uma residência na Avenida Guido Bonetti com mais dois homens de 26 e 29 anos. Uma mulher de 25 anos também foi presa, todos pelo crime de tráfico de drogas e associação. 

Segundo o delegado Fernando Bravo, titular da DIG, as investigações começaram logo após a morte de Éder e o autor foi rapidamente identificado através do setor de inteligência da Polícia Civil. 
 

“Representei pelo mandado de busca e apreensão, mas ele conseguiu fugir. A partir daí nós começamos a desenvolver um trabalho mais amplo de investigação e descobrimos que o autor seria um traficante de drogas comandava um ponto de venda no Jardim Tabapuã. Paralelamente descobrimos onde ele estava morando atualmente e hoje fomos nesses dois pontos para cumprir mandados de busca e prisão”, disse.

Ainda de acordo com os investigadores o ponto de tráfico fica na Avenida Mirassol no bairro do Jardim América e o dono era Gabriel conhecido no mundo do crime como “pombo” e todos os detidos na operação trabalhavam para ele. Na residência dele foi localizado duas armas sendo uma garrucha e outra artesanal, mas nenhuma delas teria sido usada no crime. 
 

“O autor confessou o crime e disse que ele e Éder teriam brigado, pois Éder teria invadido sua casa. Nesta discussão, a vítima teria sacado e apontado uma faca para o autor, que foi até sua casa, pegou um revólver calibre 38 e atirou contra a vítima. Ao longo da investigação, chegou até a gente que a vítima ainda teria ameaçado pegar o ponto de tráfico do acusado. Mas tudo isso ainda está sendo investigado”, explicou Bravo.

No local onde funcionava o ponto de tráfico, onde o gerente e dois vendedores de droga estavam foi encontrado R$ 1,8 mil, 55 gramas de cocaína, 45 gramas de maconha 1,3 kg de crack. Celulares e as drogas foram apreendidas e levadas até a DIG. 

Todos foram ouvidos pelo delegado que determinou a prisão em flagrante dos quatro por tráfico de drogas e associação. Já Gabriel vai responder pelos crimes de porte ilegal de arma e homicídio qualificado por motivo torpe.