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13/06/2024 às 15h15min - Atualizada em 13/06/2024 às 15h15min

Motorista que atropelou e matou Larissa Furlan é condenado a 26 anos de prisão em Araraquara

Fernando Batista Godoy foi julgado nesta terça-feira (11) e a condenação é por homicídio com dolo eventual na condução de veículo

Flavio Fernandes
Foto: Willian Oliveira/Montagem Flavio Fernandes/Araraquara Agora
O motorista Fernando Batista Godoy de 32 anos que atropelou e matou a jovem Larissa Karolyne Furlan de Souza de 23 anos foi condenado pelo Tribunal do Júri nesta terça-feira (11), em Araraquara. O acidente aconteceu em agosto de 2020 na via de acesso Abdo Najm.

O homem foi condenado a 26 anos de prisão por homicídio com dolo eventual na condução de veículo e estava respondendo ao processo em liberdade. 

Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público, o réu dirigia mesmo sem ser habilitado, atropelou a vítima que havia caído de uma moto e depois do atropelamento ele fugiu sem prestar socorro. Ele ainda acelerou diversas vezes na tentativa na tentativa de se desvencilhar do corpo que ficou preso no veículo. 

Larissa caiu da garupa da moto que era conduzida por seu companheiro que perdeu o controle e bateu em um carrinho de materiais recicláveis. Ela foi atropelada por Fernando e o corpo ficou preso em uma das rodas do carro. 

O MP entendeu que após conseguir se desvencilhar do corpo, o motorista passou novamente com o veículo sobre a vítima e fugiu do local. Ainda foi configurada infrações de omissão de socorro e fuga do local do acidente. 

Um mês depois do crime, em setembro Fernando e o carro envolvido no acidente foram identificados pela Polícia Civil e localizados no Jardim Morumbi. Durante depoimento o motorista disse que o carro estava em uma oficina mecânica no dia do atropelamento e que estava em casa com um amigo.

Na época o delegado Antônio Carlos da Silva responsável pelas investigações do caso revelou que o carro tinha sido lavado e estava descaracterizado. 

“Com o auxílio do luminol, produto químico que reage em contato com o sangue, foi possível localizar marcas de sangue em diversas partes do veículo, inclusive na roda”, disse.

 
As investigações apontaram ainda que Larissa estava viva quando foi atropelada. 
 
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