17/07/2021 às 10h05min - Atualizada em 17/07/2021 às 10h05min

Doenças infecciosas: entenda como o relacionamento humano com o meio ambiente favorece esses problemas

Infectologista explica como as ações humanas contribuem para a disseminação dos vírus

Direto da Redação
Foto: Canva/ Ilustração

Desde o início da pandemia de Covid-19, diversas pessoas ao redor do mundo têm se perguntando sobre a origem de doenças infecciosas, como o coronavírus.

 

Segundo pesquisadores da UFRGS (Universidade Federal do Rio de Janeiro), cerca de 75% das doenças infeciosas são derivadas de microrganismos previamente presente em animais selvagens e que foram transmitidos para os seres humanos.


A infectologista e clínica geral, Ana Rachel Seni Rodrigues explica que embora o salto de patógenos de animais para pessoas seja comum, são as ações humanas que facilitam a proliferações de vírus – como a Sars-CoV-2 – e que favorecem uma situação epidêmica.


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“No caso da Covid-19, as principais hipóteses são a fuga de algum agente em estudo laboratorial ou a de que o Sars-CoV-2 tenha surgido do morcego e que o manuseio do pangolim, animal comumente consumido na China, tenha sido o intermediário”, diz.

 


Dessa forma, a infectologista alerta a necessidade de toda a sociedade reavaliar a forma como interage com os animais e se conecta com o meio ambiente.

 

A preservação da biodiversidade continua sendo a forma mais eficaz de controle de potenciais patógenos, o que possibilita a eliminação de possíveis vírus antes que haja disseminação”.


Outra forma de controle e prevenção de novas doenças infeciosas, segundo a especialista, seria uma segurança reforçada na cadeia produtiva de alimentos de origem animal.

 

Assim, podemos manter os animais em ambientes livres de proliferação de vírus e teremos uma consequente garantia dos protocolos de teste e eliminação dessas doenças”.


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