Caracterizada como uma doença silenciosa e não detectável em exames laboratoriais, a fibromialgia é uma doença reumatológica que causa dor muscular crônica generalizada. Segundo o fisioterapeuta Felipe Masiero, uma das formas de tratar esse problema é por meio da fisioterapia.
O especialista explica que a causa da doença ainda é desconhecida, mas sabe-se que o portador de fibromialgia apresenta uma desorganização na percepção da dor, com o cérebro potencializando qualquer pequena sensação.
“Dessa forma, sessões de fisioterapia proporcionam o relaxamento e aumento da flexibilidade muscular, gerando um considerável alívio dos sintomas mais agudos.”
Atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que 2,5% da população mundial lide com os desafios diários proporcionados pela doença, sendo as mulheres o grupo mais atingido.
Além da dor, também costumam apresentar sintomas de alterações de sono, ansiedade, depressão, cansaço, oscilação de humor e dificuldade de concentração.
Masiero destaca ainda ser impossível apontar práticas que previnam o surgimento da doença propriamente dita. “Porém, atividades físicas aeróbicas, uma alimentação saudável e até mesmo a neuromodulação não invasiva, também conhecida como estimulação elétrica transcraniana, são tratamentos que podem ajudar a evitar as crises de dor.”
O aparelho responsável por induzir a eletroestimulação transcraniana também pode ser utilizado para o tratamento de diversas outras patologias, como depressão, ansiedade, dores pós-operatórias e até mesmo Parkinson. “Com a única diferença entre as abordagens sendo o local onde os eletrodos serão posicionados no crânio e a variação da amperagem de acordo com a idade do paciente”, comenta Masiero.