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15/12/2021 às 07h36min - Atualizada em 16/12/2021 às 07h36min

Uso inadequado da bombinha contra asma aumenta risco de crises da doença

Pneumologista explica os erros mais comuns e como evitá-los

Foto: Canva/ Ilustração

Popularmente conhecida como bombinha de asma, o aparelho também chamado de nebulímetro, é a ferramenta mais útil no enfrentamento da doença, pois conduz uma dose de medicações específicas diretamente no pulmão.

 

Apesar de ser o tratamento mais comum administrado, o pneumologista Flávio Arbex explica que muitos pacientes não sabem como utilizar o dispositivo corretamente, o que resulta em um efeito contrário ao esperado, aumentando o risco de crises da doença.


Uma publicação no periódico European Respiratory Journal apontou ainda que o uso excessivo da bombinha também está associado a resultados clínicos menos satisfatórios, confirmando uma maior presença de crises asmáticas nos pacientes que fazem um uso inadequado do dispositivo.

 

O importante é entender que nem o aparelho, nem os medicamentos presentes nele são capazes de matar, mas com a aplicação errada, não impedem que a doença o faça”, afirma Arbex.


De acordo com o pneumologista, o mais indicado é tirar todas as dúvidas sobre a utilização do equipamento junto ao médico responsável pelo tratamento. Logo, é imprescindível levar a bombinha em todas as consultas a fim de receber orientações adequadas de uso. Alguns vídeos tutoriais ainda podem ser indicados para auxiliar no uso do dia a dia.

 

“Geralmente, o paciente não sincroniza o uso da bombinha com a inspiração, cometendo o erro de não segurar o ar inalado, sempre o soltando sem deixar que o medicamento permaneça por tempo o suficiente para agir de forma eficiente no organismo. Não escovar os dentes após o uso da ferramenta também pode ser prejudicial, já que o dispositivo possui corticoide inalatório”, explica o especialista.


Também é importante prestar atenção à quantidade de vezes que a bombinha está sendo utilizada, pois apertá-la mais do que o necessário pode indicar que a doença não está sendo controlada.
 

Portanto, ao notar um aumento nas crises de asma ou um comportamento diferenciado dos sintomas da doença, deve-se procurar atendimento médico o mais rápido possível, pois uma piora do quadro pode acarretar consequências graves à saúde, com alguns casos levando a internação ou até mesmo a morte”, orienta Dr. Flávio.




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