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17/12/2021 às 10h15min - Atualizada em 17/12/2021 às 10h15min

Consumo excessivo de álcool durante as festas de fim de ano pode ser prejudicial à saúde

Especialista explica a maneira menos prejudicial de ingerir bebidas alcoólicas

Foto: canva/ Ilustração

Com a pandemia parcialmente sob controle e as festas de fim de ano se aproximando, é comum que as pessoas aumentem a ingestão de bebidas alcoólicas. Segundo a gastroenterologista Amanda Morêto, é importante que as pessoas tomem cuidado neste período, pois mesmo um consumo não abusivo do álcool pode ser prejudicial ao organismo de pessoas saudáveis.

 

“Muitos acreditam que por terem um bom fígado ou que por beberem apenas aos finais de semana, estão livres das consequências do álcool, porém, mesmo esse consumo regular, conhecido como ´Binge Drinking´, é capaz de aumentar a incidência de doenças cardiovasculares, piorar aspectos de obesidade e até mesmo piorar a progressão da gordura no fígado”, explica a gastroenterologista.


O ideal é que ingestões não recorrentes também possuam um limite de consumo, a fim de evitar que as substâncias nocivas, produzidas durante o processamento do álcool, afetem o metabolismo do fígado.

 

O ideal é sempre o mínimo possível. O limite máximo recomendado gira em torno de uma dose de 12g de álcool e, tem variações com relação ao sexo, fatores ambientais e genéticos. Vale lembrar que uma dose, nesses casos, equivale a 350ml de cerveja, 150ml de vinho ou 40ml de destilados, por exemplo”, diz Amanda.


Outro ponto de alerta é a forma que o álcool inibe a gliconeogênese, isso é, a formação de glicose por vias alternativas, uma condição que pode originar um quadro de hipoglicemia durante o abuso de bebidas alcoólicas. Dessa forma, caso haja abuso durante o consumo, a boa alimentação e principalmente a hidratação devem ser priorizadas no dia seguinte, já que o álcool também aumenta a quantidade de urina, que pode levar a desidratação.


“Nessa época do ano, outra dica valiosa é sempre se alimentar antes de ingerir qualquer bebida alcoólica, pois a absorção pelo estômago e pelo intestino delgado é mais rápida e prejudicial naqueles que consomem álcool quando estão em jejum”, comenta Morêto.


Caracterizada como uma época de feriados e folgas onde as pessoas tendem a exagerar, seja no álcool ou na comida, a especialista alerta que o fígado realiza todo o “detox” do corpo, de maneira natural.
 

“Lembrando que o fígado não precisa de ajuda para metabolizar as substâncias do nosso corpo, portanto, o uso de chá detox e outras substâncias artificiais não possuem qualquer impacto relevante nesse processo.”

 


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