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19/01/2022 às 12h45min - Atualizada em 19/01/2022 às 12h45min

Araraquara confirmou 13 casos de dengue em janeiro

Ações identificaram 69 focos larvas do Aedes em bairros da cidade, todos em imóveis habitados

Equipes da Vigilância em Saúde, vinculada à Secretaria Municipal de Saúde, retomaram em Araraquara as ações de bloqueio contra o mosquito da dengue.
 
Essas atividades, que incluem a retirada de objetos inservíveis que possam servir de criadouros, têm como principal função eliminar a proliferação do Aedes aegypti, principal vetor de arboviroses (doenças), como Dengue, Chikungunya, Zika e Febre amarela. 
 
Segundo o coordenador de Vigilância em Saúde, Rodrigo Ramos, as primeiras operações de 2022 envolveram os bairros Cecap, São José, Santa Lúcia e Parque São Paulo.
 
Nesses locais, foram detectados 69 focos com larvas do Aedes, todos em imóveis habitados. Os principais criadouros com larvas foram encontrados em prato de vasos de flores, ralos externos e materiais recicláveis exposto em quintais, com retenção de água das chuvas.
 
Somente neste mês de janeiro, a Vigilância em Saúde já confirmou 13 casos positivos de dengue em Araraquara. Ao longo de todo o ano passado, foram registrados 385 casos da doença no município. Ainda de acordo com Rodrigo Ramos, as próximas ações contra os criadouros serão realizadas nos bairros Parque das Laranjeiras, Jardim imperador e Vale do Sol.
 
"É muito importante que a população araraquarense receba os agentes de endemias da Secretaria Municipal da Saúde, que se apresentam devidamente uniformizados e identificados com crachás", enfatiza Rodrigo.
 
Vale ressaltar, ainda segundo o coordenador de Vigilância em Saúde,  que neste período de maior transmissibilidade da doença, é preciso a união esforços de todos (poder público e população) no combate ao mosquito. "As pessoas devem dispor de ao menos 10 minutos por semana para vistoriar o imóvel em que habitam, observando objetos que possam acumular água", ressalta Ramos.
 
Também precisam providenciar a manutenção de calhas, lajes, piscinas e caixas d'água e, se possível, instalar barreiras mecânicas, como telas, em janelas, portas e ralos, para evitar os criadouros do Aedes. Também  é recomendável o uso de repelentes.

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