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14/07/2022 às 11h31min - Atualizada em 14/07/2022 às 11h31min

Saúde social é aspecto importante da vida dos adolescentes e deve ser estimulada

Psicóloga Thais Zanin orienta sobre como auxiliar os jovens nessa fase de descobertas

Foto: MArcello Casal Jr/ Agência Brasil escola

A adolescência e o início da vida adulta são marcos fundamentais na vida de todas as pessoas e, segundo a psicóloga Thais Zanin, entre as importantes alterações desta fase incluem-se as mudanças de escola, a ideia de sair de casa e o início da jornada acadêmica ou de atividades laborais. Porém, enquanto para muitos jovens esses momentos são felizes, para outros é uma época de grande ansiedade e estresse, que se não forem reconhecidos e adequadamente tratados podem desencadear doenças mentais.

 

“É fundamental que a adolescência seja um período para desenvolver e manter bons hábitos sociais e emocionais, como por exemplo, a adoção de medidas de higiene do sono, de estratégias para lidar e resolver problemas e principalmente de gestão de relações interpessoais e de controle das emoções”, explica a psicóloga.


Zanin também alerta ser imprescindível estar atento à saúde mental dos jovens, no que diz respeito a proteger esses indivíduos, entre 10 e 19 anos, de experiências adversas e fatores de risco que possam afetar o seu potencial de crescimento, com repercussões não apenas na adolescência, mas também na vida adulta.

Incluem-se aqui a utilização cada vez mais abrangente de tecnologias de informação e a existência de conflitos, catástrofes naturais e epidemias em áreas de emergências humanitárias.”




Pensando nisso, a Associação Brasileira de Psiquiatria e o Hospital Albert Einstein apontam algumas ações que ajudam na prevenção ao suicídio e proteção às condições mentais, com o objetivo de diminuir os fatores de risco e aumentar o bem-estar e a qualidade de vida das crianças e dos adolescentes:

 

  • Reforço das relações afetivas, principalmente dos pais, familiares e amigos, com a criança e o adolescente;
  • Promoção do diálogo e da escuta ativa, sem julgamentos;
  • Envolvimento em atividades prazerosas ou que tenham significado para a criança ou jovem, como a leitura, música, cinema e hobbies em geral;
  • Estabelecimento de horários e rotina para as atividades;
  • Alimentação e sono saudáveis;
  • Consultas de rotina ao médico;
  • Administração das emoções e da resiliência;
  • Prática regular de exercício físicos.



Diante desse cenário, Thais Zanin destaca que o suporte familiar, escolar e comunitário são de particular importância, pois funcionam como um crucial fator protetor.

 

Afinal, é com esse acolhimento que as crianças e os adolescentes conseguem encontrar formas saudáveis e construtivas de enfrentar e tratar as condições de saúde mental.”

 


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