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18/11/2022 às 07h13min - Atualizada em 18/11/2022 às 07h13min

Butantan detecta sublinhagens da Ômicron em cidade próxima a Araraquara

‘Ainda é cedo para dizer se as novas variantes representam perigo ou são mais resistentes às vacinas’, diz especialista

Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil
Divulgação/ NIAID

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A Rede de Alerta das Variantes do SARS-CoV-2, coordenada pelo Instituto Butantan, detectou a presença, pela primeira vez no Brasil, de duas novas sublinhagens da cepa Ômicron, do vírus causador da covid-19: a XBB.1 e a CK.2.1.1.

 

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (17). Elas foram encontradas em exames realizados entre 16 de outubro e 5 de novembro na cidade de Ribeirão Preto (a cerca de 80 quilômetros de Araraquara) e também na cidade de São Paulo.

 

Segundo o Butantan, a amostra de XBB.1 já foi detectada em 35 países. O instituto ressalta que, de acordo com Organização Mundial da Saúde (OMS), há evidências preliminares que sugerem que ela pode trazer um risco maior de reinfecção, comparada a outras sublinhagens da Ômicron.

 

Já a amostra de CK.2.1.1 só foi identificada na Alemanha, Estados Unidos, Dinamarca, Espanha e Áustria.

 

Para o especialista da Rede de Vigilância Genômica do Instituto Butantan, Alex Ranieri, ainda é cedo para dizer se as novas variantes representam um perigo à população ou são mais resistentes às vacinas.

 

Não há dados sobre casos graves ou escape imune [capacidade de escapar dos anticorpos criados pelas infecções anteriores] relatados. É provável que as mutações adicionais tenham acarretado alguma vantagem de transmissão e escape imune em relação a outras sublinhagens de Ômicron, mas isso necessita ser investigado”, explicou.


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