Foto Ilustrativa/ Rovena Rosa/ Arquivo Agência BrasilLEIA AINDA:
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Com o início do inverno em 21 de junho, as temperaturas mais baixas são um convite para o aumento do consumo de bebidas e alimentos gordurosos, além de também ser um período que diminui a sensação de sede do organismo.
Dessa forma, o nefrologista Henrique Carrascossi explica que devido às maiores sensações de fome e menores vontades de beber água, durante a estação, os cuidados com o organismo precisam ser redobrados.
“No inverno, a circulação dos vasos se intensifica nos órgãos mais centrais, como coração e cérebro, para mantê-los em temperatura constante e protegidos. Porém, a circulação tem de manter a temperatura do corpo todo, logo, precisamos de mais líquido para que o sangue possa circular melhor nos órgãos periféricos”, explica o especialista.
Já a maior sensação de fome se dá, devido ao alto gasto calórico, pois o organismo entende que precisa manter a temperatura corporal, o que leva muitas pessoas a abusarem das guloseimas e se alimentarem de forma inadequada.
“Portanto, é imprescindível adotar uma alimentação com carboidratos de baixo índice glicêmico, como batata-doce, inhame e arroz integral, evitando ao máximo os itens industrializados, para não sobrecarregar o funcionamento dos rins”, diz. Dr. Henrique.
Diante desse cenário, o nefrologista também orienta que todos tomem pequenas quantidades de líquido ao longo do dia, de preferência mantendo uma garrafinha com água sempre próxima.
“Sentir sede já é um sinal de que estamos desidratados, o que pode acarretar maiores sensações de cansaço, sonolência, dores de cabeça e irritação, além de dificultar a perda de peso, afetar a memória e aumentar o risco de formação dos temidos cálculos renais”.
Para que não ocorram consequências inesperadas do organismo, Dr. Henrique também recomenda que eventuais dietas mais restritivas sejam adotadas apenas após a consulta com médicos especializados.
“Na presença de sintomas que possam indicar problemas nos rins, como vontade frequente de urinar, dor nas costas, inchaço no corpo, cansaço excessivo, alteração na cor da urina ou a perda de apetite, um médico nefrologista também deve ser consultado”.
Henrique Carrascossi é médico nefrologista formado pela Faculdade de Medicina de Catanduva, com residência médica e título de especialista em nefrologia pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) e Associação Médica Brasileira (AMB).
Atualmente, é preceptor do internato médico da Universidade de Araraquara (UNIARA) e do programa de residência médica em clínica médica da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).
Também atua como médico coordenador assistencialista da enfermaria de clínica médica do Hospital de Ensino e da unidade de urgência e emergência da Santa Casa de Araraquara, além de coordenar o Instituto do Rim Carrascossi, onde oferece a seus pacientes o diferencial da diálise peritoneal (em substituição da hemodiálise).
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