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Celebrado anualmente em 24 de março, o Dia Mundial de Combate à Tuberculose tem como objetivo conscientizar sobre uma doença que ainda representa um enorme desafio para pacientes e profissionais de saúde. Segundo estimativas da OMS, um terço da população mundial tem o risco de desenvolver a enfermidade. São cerca de 8,8 milhões de pessoas doentes e 1,1 milhões de mortes todos os anos.
O pneumologista Dr. Flávio Arbex explica que apesar dos avanços na medicina e nas estratégias de controle, a tuberculose persiste como uma das principais causas de mortalidade no mundo.
“Trata-se de uma infecção por microbactéria que se propaga pelo ar e pode ser fatal caso não seja tratada adequadamente. Entre os principais sintomas estão tosse persistente, febre, sudorese noturna, cansaço excessivo, falta de apetite e perda de peso sem motivo aparente”.
Dessa forma, o especialista reforça a necessidade da prevenção, que consiste principalmente da vacina BCG. O imunizante é obrigatório para menores de um ano e protege contra as formas mais graves da doença pelo resto da vida, como miliar e meníngea. Já nos casos em que houver infeção, o tratamento será realizado junto a um profissional médico e deve ser seguido corretamente por um período mínimo de seis meses, sem nenhuma interrupção.
“Lembrando que embora afete diretamente os pulmões, a tuberculose, quando manifestada em formas mais grave, também pode acometer ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). Cenário que traz um alerta sobre a importância de sempre buscar um diagnóstico precoce e adequado, aumentando assim as chances de cura”, diz Dr. Flávio.
Para o especialista, o mais importante é compartilhar informações sobre o assunto, além de reforçar a urgente necessidade de melhorias nas políticas e nos espaços públicos para o recebimento e tratamento desses pacientes. Assim, Dr. Flávio recomenda nunca deixar de procurar ajuda ao aparecimento dos primeiros sintomas, pois apesar de serem parecidos com a gripe ou os resfriados, as manifestações da tuberculose podem acarretar consequências mais graves.