HUSH agoniante, e desesperador

Por Wendel Colombo Hush é uma produção da Netlix, dirigido por Mike Flanagan. O filme conta a história Maddie (Kate Siegel), uma escritora surda que mora sozinha em uma casa isolada. O filme todo é desesperador, a começar que Maddie não escuta absolutamente nada, e essa é a mesma sensação que temos desde o início do filme. Maddie recebe a visita de um maníaco mascarado e psicopata em sua casa, é nesse instante em que nós, juntos com Maddie, precisamos lutar com nós mesmos, com atenção, percepção, e respiração. A primeira vez que eu assisti o filme, eu tive a sensação de que Maddie nunca conseguiria sair das situações em que o psicopata a colocava. Ela precisa lutar contra seu emocional, sua mente, e lutar para sobreviver. O filme é tão desesperador, que posso imaginar a produção toda levantando da cadeira e tapando os olhos para não ver as próximas cenas. A interprete de Maddie (Kate) nos deixa vidrados com sua interpretação. A atriz consegue nos trazer todas as sensações, e expressões possíveis com as situações. Hush nos trás momentos de tensão, quando em algumas cenas você pensa "abre a porta e corre, Maddie a janela", e não é bem assim. É quando você se recorda que Maddie é surda, e ela precisa lutar consigo mesma, se ela vai sobreviver ou não. O filme é extremamente angustiante, e desconfortante em algumas cenas, principalmente quando pensamos que "ufa agora alguém vai salva-lá". Ops. Calma, o filme ainda não acabou. Hush precisa ser assistido, e óbvio, nós não conseguimos nos colocar no lugar de uma pessoa surda, mas o filme nos trás uma sensação dessas, e é angustiante você ver que Maddie é surda, e estar passando por aquela situação. O filme está disponível na Netflix, então aproveita a quarentena, porque te garanto que você não vai se arrepender.