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13/01/2022 às 08h37min - Atualizada em 13/01/2022 às 08h37min

Fuvest 2022: segunda fase da prova requer mais atenção às questões de português e redação

Confira dicas sobre Redação e o que costuma ser cobrado pela banca examinadora na prova de Português

Foto: Canva/ Ilustração

A USP - uma das Universidades mais concorridas do país – realizará a segunda fase nos dias 16 e 17 de janeiro. E, boa parte dos estudantes aprovados na 1ª fase, agora têm dedicado os últimos dias antes do exame, a revisões e a resolução de exercícios de provas anteriores. Sem dúvidas, o que mais preocupa os candidatos a uma vaga na USP é a prova de redação, pois são criadas expectativas em relação ao tipo de proposta temática.



No primeiro dia de exame, será aplicada a prova de redação e de Língua Portuguesa para todos os candidatos, sendo esta última composta por 10 questões, das quais 6 envolvem gramática e texto e 4 dizem respeito à leitura de obras literárias, cuja lista é divulgada pela banca com antecedência. A prof.ª Ana Paula Franzini Otrenti alerta para a necessidade de uma atenção especial e domínio do português durante o exame.

 

“É imprescindível que o candidato saiba interpretar o solicitado em cada questão, sem fazer rodeios para argumentar a resposta, além de tomar muito cuidado com rasuras e desorganização na hora de responder às perguntas, sempre escrevendo apenas no espaço referente a cada item”, explica.




Importância do desenvolvimento da redação


A redação é a parte da prova que concede mais pontos no resultado, logo é preciso que a composição do conteúdo escrito contenha um desenvolvimento objetivo e com bom repertório argumentativo, pautado em analogias. A professora, que é especialista em teorias linguísticas, orienta que o candidato se mantenha atento a alguns critérios que garantem pleno domínio argumentativo e que são comumente considerados pelos corretores.

 

  • Desenvolvimento do tema e organização do texto - sendo avaliado se o candidato atendeu ao tema proposto;
  • Coerência e articulação - ou seja, coesão entre as partes do texto dentro dos períodos, mas lembrando que a Fuvest não exige conectivos para iniciar os parágrafos (diferentemente do Enem e da Unesp);
  • Correção gramatical e adequação vocabular – não há necessidade de se escrever com rebuscamento, mas sim que se evitem erros gramaticais;
  • Criatividade – argumentação consistente e o uso de analogias são ideais para um texto criativo, evitando que o material inclua apenas dados e informações;
  • Conclusão – é importante que, ao final da redação, seja retomada a tese apresentada no parágrafo inicial.


 

“Existe ainda um mito de que a redação não pode conter rasuras, pois resulta descontos na pontuação final, mas essa informação não procede, já que diversas provas anteriores apresentaram rasura e mesmo assim atingiram a nota máxima. A única dica nesse caso é nunca ultrapassar as 30 linhas oferecidas para o texto. Ademais, não se deve esquecer do título, que deve ser escrito sem ponto final”, comenta Ana Paula.



Estudar é essencial


Dessa forma, a preparação para a segunda fase deve ter um foco especial às questões que envolvam o uso do português. “A forma mais eficiente de entender o funcionamento do vestibular é estudar provas anteriores, fazendo inclusive simulações de tempo, como se fosse o dia do exame”, afirma a professora Ana.


Com isso, explica que o vestibulando o qual entende o perfil da banca, coloca em prática seus conhecimentos e foge da armadilha de focar apenas no conteúdo teórico das disciplinas. “Advirto ainda que, mesmo que não se saiba a resposta, todas as questões sejam respondidas, ao menos com algum conteúdo minimamente relacionado.”


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