Foto: Prefeitura Com a ômicron, nova variante do coronavírus, as regras de isolamento para pessoas infectadas mudou. Se no começo da pandemia, em 2020, o período de quarentena era de 14 dias, agora pode cair até para cinco. O pneumologista Flávio Arbex explica o porquê da mudança e também orienta sobre as medidas de prevenção para conter o aumento do contágio.
Apesar de ser muito mais transmissível do que as outras variantes, a ômicron têm causado sintomas leves e gerado um período de transmissão menor nos infectados. Graças ao avanço da vacinação contra covid-19, a mortalidade reduziu, mas houve um aumento muito rápido no número de pessoas contaminadas.
Sendo assim, diversos países diminuíram o tempo de quarentena, uma medida inclusive que ajuda a desafogar os serviços essenciais, que sofreram o impacto de ter muitos funcionários afastados.
“O tempo de transmissão varia, temos alguns estudos que mostram isso. Sabemos também que os vacinados transmitem menos do que aqueles que não receberam o imunizante, o que ajudou a reduzir o tempo de isolamento para os contaminados”, explica o pneumologista.
O tempo de quarentena varia de acordo com cada caso. De modo geral, a pessoa pode sair do isolamento no dia recomendado (7º dia, no caso de Araraquara) se não apresentar sintomas respiratórios nem febre nas últimas 24 horas, sem ter utilizado antitérmico neste período. No caso do isolamento de cinco dias, a pessoa infectada precisa realizar o teste de PCR ou antígeno.
Se a pessoa ficar sete dias isolada e não apresentar sintomas nas últimas 24 horas, ela pode voltar à rotina sem precisar realizar o exame. Se ainda estiver com sintomas no sétimo dia, deve ficar afastada por mais tempo, até completar dez dias.
“A quarentena de cinco dias foi uma orientação do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) americano, que orientou coletar um teste no quinto dia, principalmente no caso dos assintomáticos”, afirma.
Arbex orienta que todos continuem com as medidas de proteção, principalmente o uso correto da máscara.
“A recomendação é usar a máscara PFF2/N95 sempre, é o modelo mais eficiente em todas as situações. O uso é recomendado principalmente para aqueles que saíram da quarentena reduzida”, finaliza.
