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14/06/2022 às 15h42min - Atualizada em 14/06/2022 às 15h42min

Quase 70% dos empreendedores paulistas tomam medidas para diminuir custos devido a inflação

Aumento dos custos de combustíveis, energia e insumos provoca mudanças na gestão dos pequenos negócios; entre MEIs, 82,5% são afetados, aponta pesquisa do Sebrae-SP

Sebrae SP
Foto: Governo Federal

Sete entre dez donos de pequenos negócios paulistas já tomaram ou pretendem tomar medidas para conter o impacto da inflação em suas empresas. Entre as micro e pequenas empresas (MPEs), 67,3% afirmam que estão nessa situação. Para 17,8% delas, a saída é economizar itens como combustíveis e energia elétrica, enquanto 16,1% pretende negociar com fornecedores. Já entre os Microempreendedores Individuais, 69,1% estão atentos a medidas contra a inflação, sendo a principal delas economizar com combustível e energia elétrica (resposta de 43,3%). Por outro lado, 32,7% das MPEs e 31,9% dos MEIs não sabem ainda como devem agir para minimizar as perdas com a inflação.
 

Os números estão no levantamento "A inflação e os pequenos negócios", realizado pelo Sebrae-SP em maio de 2022, por telefone, a partir de um painel de 1,7 mil MPEs e 1 mil MEIs. A pesquisa faz parte do projeto Indicadores Sebrae-SP, realizado com a Fundação Seade.
 

De acordo com o levantamento, a inflação é um problema para os pequenos negócios, especialmente entre os MEIs -- 82,5% afirmaram que estão sendo afetados pelo aumento de preços. Entre as MPEs, esse índice é de 67,6%. A inflação registrada em 2021 foi de 10,1% (IPCA) e a projeção para 2022 é de 9%. Esse aumento se reflete em custos acima do esperado em itens como combustíveis (58,7% dos MEIs e 44,2% das MPEs), insumos e matérias-primas (48,1% dos MEIs e 41,1% das MPEs) e energia elétrica (40,1% dos MEIs e 24,7% das MPEs).
 

Para os próximos seis meses, 51,8% das MPEs esperam um aumento nos custos, o que leva 42,8% dos respondentes a achar que terão de elevar os preços dos seus produtos ou serviços. Já em relação aos MEIs, 56,1% esperam um aumento de custos e 38,4% deles acreditam que terão de repassar os aumentos nos seus produtos e serviços.


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