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26/07/2023 às 12h05min - Atualizada em 26/07/2023 às 12h05min

Dia dos Avós: entenda a importância de fortalecer os laços entre as gerações

Especialista comenta a necessidade dos mais velhos terem contato constate com a família

Foto Ilustrativa/ Freepik

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Celebrado hoje, 26 de julho, o Dia dos Avós tem como objetivo homenagear todos os vovôs e vovós, pessoas consideradas sábias por conta de suas vivências e conhecimentos. De acordo com a geriatra especialista em cuidados paliativos Dra. Maria Carolyna Fonseca Batista Arbex, a data também serve para relembrar a importância da presença e do cuidado da família para com os idosos.

 

“Os familiares próximos devem assumir um papel essencial na vida dos avós, sendo fundamental entender as transformações naturais e patológicas enfrentadas durante essa fase. Empatia e companheirismo também são indispensáveis para que a terceira idade seja vivida de maneira mais saudável e plena”, diz a especialista.
 


Dra. Maria Carolyna reforça ainda que a socialização intergeracional nunca se limita aos cuidados e necessidades de uma rotina, pois uma boa relação favorece a saúde física e emocional. “O bom relacionamento com pessoas mais velhas gera uma infinidade de sensações positivas, capazes até mesmo de auxiliar no combate a ansiedade, estimular o sistema imunológico, proteger o coração e fortalecer a resiliência”.


Arbex também alerta que os sentimentos de solidão podem ser comuns nessa fase da vida, devido a perda de amigos, redução da funcionalidade, entre outros aspectos. “Portanto, é imprescindível que os avós se sintam valorizados pelos familiares. Amar e cuidar vai muito além dos fatores estritamente medicinais, ou seja, significa estar presente e incluir os mais velhos nas atividades do dia a dia”.


Diante desse cenário, Dra. Maria Carolyna orienta que, para enfrentar a falta de tempo e as dificuldades da vida moderna, o ideal é buscar entender as necessidades dos idosos individualmente, a fim de formular uma rotina adequada para eles. “Assim, será possível ajustar os hábitos familiares para que haja uma saudável e efetiva relação intergeracional”.

 



 

  • Formada em Medicina pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP -Universidade Federal de São Paulo), especialista em Geriatria pela UNIFESP e SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia), mestre em Ciências da Tecnologia e Atenção à Saúde pela UNIFESP e especialista em Cuidados Paliativos pela Organização Latinoamerica Pallium e Universidad Del Salvador. É médica assistente do Ambulatório de Memória e Geriatria da Universidade de Araraquara (Uniara).

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