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11/12/2023 às 08h56min - Atualizada em 11/12/2023 às 08h56min

Hidratação no verão: confira dicas para se hidratar corretamente nos dias mais quentes

Nefrologista alerta para o risco de pedras nos rins caso as pessoas não bebam água o suficiente

Foto Ilustrativa/Freepik
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A estação mais quente do ano terá início no dia 22 de dezembro, época que costuma ser marcada por dias de calor, praia, bons momentos na piscina e churrascos ao ar livre, contudo, o nefrologista Henrique Carrascossi ressalta que em meio a diversão, muitas pessoas esquecem de se manterem hidratadas, o que eleva consideravelmente o risco de pedras nos rins.

 

“O ideal é se hidratar a todo momento e não esperar sentir sede, pois esse pode ser um sinal de que o corpo já está desidratado. Outra dica é consumir frutas e legumes ricos em água, pois em temperaturas mais quentes, além de serem refrescantes, a melancia, o abacaxi, o pepino e a abobrinha, por exemplo, podem ajudar a manter o organismo hidratado e bem nutrido”, comenta Carrascossi.
 


O especialista também reforça ser imprescindível diminuir o consumo de sal e evitar bebidas alcoólicas. Embora alguns drinks pareçam refrescantes, quando ingeridos em excesso, contribuem para a desidratação do corpo.

 

Nesses casos, é importante intercalar a quantidade de álcool ingerida com goles de água. Dessa forma, você pode até mesmo evitar maiores sintomas de ressaca ao auxiliar no processamento do álcool pelo fígado”.

 


Por que o risco de pedras nos rins aumenta no verão?

 


Também conhecido como litíase renal, esse quadro se manifesta quando a urina se torna muito concentrada (em razão da baixa ingestão de líquidos), o que cristaliza os sais e minerais nela presentes.

 

“Logo, nos meses de maior calor, é natural que o corpo humano perca mais líquido do que o normal através do suor, portanto, a recomendação é que todas as pessoas bebam ainda mais água, a fim de balancear a perda de fluídos e promover uma adequada limpeza nos rins e nas vias urinárias, impedindo as cristalizações”, diz Carrascossi.
 


O nefrologista destaca que além de ser um problema que causa fortes dores, as pedras nos rins, quando não tratadas, também elevam o risco de o paciente desenvolver lesões irreversíveis nos rins, o que pode, inclusive, desencadear uma perda definitiva das funções do órgão.
 

 

Lembrando que beber pouca água é apenas um dos fatores de risco, já que a alta ingestão de sal e açúcar, assim como o excesso de carne vermelha e a falta de atividades físicas também contribuem para o possível desenvolvimento de pedras nos rins”, diz o especialista.
 

 


Entre os sintomas mais comuns estão:

  • Vontade de urinar frequentemente;
  • Dor na região lombar que irradia para o abdômen;
  • Ardência ao urinar;
  • Sangue na urina;
  • Náuseas e vômitos;
  • Suspensão ou diminuição do fluxo urinário;
  • Cólicas intensas;
  • Febre.

 

Portanto, ao experienciar qualquer um desses sintomas, procure atendimento médico, a fim de receber uma avaliação adequada e consequente tratamento”, orienta Carrascossi.
 


 

 

 

 

  • Henrique Carrascossi é médico nefrologista formado pela Faculdade de Medicina de Catanduva, com residência médica e título de especialista em nefrologia pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) e Associação Médica Brasileira (AMB).
  • Atualmente, é preceptor do internato médico da Universidade de Araraquara (UNIARA) e do programa de residência médica em clínica médica da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).
  • Também atua como médico coordenador assistencialista da enfermaria de clínica médica do Hospital de Ensino e da unidade de urgência e emergência da Santa Casa de Araraquara, além de coordenar o Instituto do Rim Carrascossi, onde oferece a seus pacientes o diferencial da diálise peritoneal (em substituição da hemodiálise).

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