O Ministério Público do Trabalho (MPT) de Araraquara vai investigar a falta de luvas descartáveis nas unidades de Saúde da cidade ao longo da pandemia. A denúncia foi feita pelo Sismar (Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região) no dia 20 de abril.
Com a denúncia, o MPT instaurou na última terça-feira (4) um Inquérito Civil (IC) para investigar o caso. De acordo com o Sismar, "servidores da Saúde foram obrigados a fazer adaptações para poderem trabalhar devido à falta de luvas de tamanhos PP, P e M. Apenas luvas G estavam disponíveis para uso e precisavam ser amarradas improvisadamente com cordões para poderem ser usadas".
Ainda segundo o Sismar, "esta adaptação que os servidores municipais foram obrigados a fazer nas luvas para realizar procedimentos simples e avançados coloca em risco a saúde deles e dos pacientes".
As luvas fazem parte da lista de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). "Manter servidores da Saúde sem EPI adequado em meio à pandemia mais mortal da história é inadmissível. Eles são a linha de frente no combate à pandemia e os que mais foram infectados entre os servidores. Deixá-los sem proteção ou com EPIs adaptados é um tapa na cara da categoria", destacou o sindicato.
O que diz a Prefeitura