A Petrobras anunciou ontem (28), que o preço do óleo diesel vendido às distribuidoras será reajustado mais uma vez. O preço médio deve subir de R$ 2,81 para R$ 3,06. Uma média de R$ 0,25 por litro do combustível.
Após a divulgação, vários caminhoneiros autônomos demonstraram indignação em grupos de whatsapp e voltaram a falar de paralisação da categoria.
“Muitos profissionais pressionam os líderes de associações e sindicatos”, afirma Plínio Dias, Presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas, CNTRC.
Em entrevista recente a revista VEJA, o presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados do Petróleo, Sindtanque de Minas Gerais, Irani Gomes, disse que, para impedir ação do Governo, as entidades não querem divulgar o dia da paralisação, mas que já existe um movimento forte de greve.
O presidente da Associação Nacional de Transporte do Brasil, ANTB, José Roberto Stringasci, alertou recentemente que até o fim o ano a paralisação será inevitáve, caso o Governo não mude a política de preços dos combustíveis no País.
Vale lembrar que a Petrobras justificou a alta no preço do diesel, de 8,89%, dizendo que há pelo menos 85 dias os preços estavam estáveis. A última alta foi em 7 de julho. O reajuste já passou a valer nesta quarta-feira (29).