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16/02/2023 às 10h56min - Atualizada em 16/02/2023 às 10h56min

Doenças mais comuns durante o carnaval: entenda como aproveitar as festas sem preocupações

Infectologista orienta para evitar contágio

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O carnaval brasileiro, que ocorre oficialmente nos dias 20 e 21 de fevereiro (segunda e terça-feira), é sinônimo de agitação, diversão e muitas festas.

 



Em várias cidades do país, a folia é marcada por blocos de rua, shows e desfiles de escolas de samba, porém, a infectologista e clínica geral Dra. Ana Rachel Seni Rodrigues orienta que o feriado seja aproveitado junto a alguns cuidados que visem manter a saúde e o bem-estar, evitando o contágio de algumas doenças comuns dessa época.

 

“Importante destacar que patologias como mononucleose, popularmente conhecida como doença do beijo, ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) e até mesmo a leptospirose possuem maior propensão de surgirem nessa época devido aos hábitos e descuidos dos foliões. Aglomeração de pessoas, calor, pouca preocupação com a higiene e sexo desprotegido são fatores que contribuem para a propagação de doenças causadas por vírus e bactérias”, explica a especialista.




 

Aspectos que provocam uma baixa do sistema imunológico e facilitam que doenças infecciosas adentrem o organismo. Herpes, viroses, gripes e a covid-19 são algumas das principais condições que se fortalecem diante de uma maior fragilidade do corpo humano.”




A infectologista orienta que todos aqueles que pretendem aproveitar as comemorações tomem cuidado com os alimentos que serão consumidos e que mantenham as mãos corretamente higienizadas com água e sabão ou álcool, evitando ainda tocar os olhos e a boca. Intoxicações alimentares e conjuntivite são quadros amplamente diagnosticados durante o período de carnaval.

 

“Hepatite A e B também são condições que costumam ser transmitidas durante as festividades, por vezes através do contato sexual, porém, o tipo A tem como principal fonte a água e alimentos contaminados que foram manipulados por pessoas doentes. Enquanto o tipo B é mais comumente transmitido pelo contato com o sangue, sêmen, fluidos vaginais e outros fluidos corporais de alguém infectado. A boa notícia é que já existe vacinação preventiva contra ambos os casos”, diz Dra. Ana.



Diante desse cenário, as principais orientações são uma atenção maior quando o assunto forem os cuidados com o próprio corpo. Evitar consumo de bebidas diretamente de latinhas, usar copos e canudos descartáveis ou um recipiente único levado de casa são atitudes simples que ajudam a evitar o contágio por diversas doenças.

 

Lembrando ainda de sempre usar sapatos confortáveis e fechados, nunca sandálias de solado fino e em hipótese alguma, andar descalço.”

 


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