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17/08/2023 às 11h32min - Atualizada em 17/08/2023 às 11h32min

Hacker de Araraquara afirma que Bolsonaro pediu para que assumisse suposto grampo contra Moraes

Walter Delgatti disse que 'teme pela vida'

Reprodução

 

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Membros da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), encarregados de investigar a invasão das sedes dos três Poderes em 8 de janeiro, estão ouvindo o depoimento de Walter Delgatti Netto, conhecido como o 'Hacker de Araraquara'.

 

Durante seu depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre a invasão ocorrida em janeiro, o hacker Walter Delgatti de Araraquara relatou que foi informado sobre alegados grampos feitos pelo governo no ministro Alexandre de Moraes do STF, em uma reunião com o então presidente Jair Bolsonaro em 2022.

 

No decorrer dessa reunião, Bolsonaro teria sugerido que Delgatti assumisse a autoria do suposto grampo em Moraes.

 

Segundo o hacker, "o presidente afirmou que eles haviam conseguido um grampo muito esperado na época, que envolvia o ministro Alexandre de Moraes. Esse grampo supostamente continha conversas comprometedoras do ministro, e o presidente desejava que eu assumisse a responsabilidade por esse grampo". Delgatti afirmou que a conversa foi intermediada pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).


 

O que mais Delgatti disse:

 

  • Bolsonaro lhe ofereceu indulto. LEIA MAIS. 
  • A reunião foi intermediada por Carla Zambelli, deputada federal. Nesse encontro, Bolsonaro teria questionado se Delgatti poderia invadir urnas eletrônicas para verificar sua integridade.
  • Delgatti admitiu que, dada sua situação de desemprego na época, aceitou o encontro por conta da oferta de emprego.
  • Destacou que Bolsonaro já havia concedido um indulto a um deputado federal e, dada a situação dele na época com o caso da Spoofing e as restrições legais que o impediam de acessar a internet e trabalhar, a possibilidade desse indulto era uma esperança concreta.


Em depoimento à Polícia Federal, Delgatti reafirmou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pagou a ele R$ 40 mil para invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça. LEIA MAIS.



O depoimento ocorre com transmissão da TV Senado.



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