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11/01/2023 às 11h18min - Atualizada em 11/01/2023 às 11h18min

Vandalismo em Brasília: lista já reúne mais de 700 pessoas; veja os nomes

Lista divulgada foi atualizada na manhã desta quarta-feira (11)

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

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Na manhã desta quarta-feira (11), a lista de pessoas relacionadas aos ataques de vandalismo na Praça dos Três Poderes, já superava os 760 nomes. Após decisão judicial, a divulgação foi feita pela Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seape-DF).

 

Vândalos foram presos após a depredação e atos de vandalismo no Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal no último domingo (08). Vale lembrar que participaram dos ataques, membros do acampamento que foi desmontado no Quartel-General do Exército em Brasília.

 

 

Veja a lista de nomes AQUI.

 

 

Denúncias

 

 

O canal de denúncias criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) sobre informações referentes aos atos terroristas do dia 8 de janeiro recebeu mais de 50 mil mensagens com links de páginas de redes sociais, vídeos e outras informações.

 

Ao anunciar o e-mail [email protected], na segunda-feira (9), o ministro da Justiça Flávio Dino disse que a ferramenta serve para que a sociedade colabore com a identificação dos envolvidos.


 

Esse e-mail visa a que a sociedade colabore. Há uma equipe fazendo a triagem para que a responsabilidade penal vá além daqueles que estiveram presencialmente aqui na Esplanada, ou seja, nós queremos chegar até aos financiadores, aos organizadores”, disse.


 

Segundo o ministério, os dados dos denunciantes e as informações repassadas serão mantidas sob sigilo. Também não haverá a divulgação do quantitativo de mensagens enviadas por estado. As denúncias são analisadas pela Secretaria Nacional de Acesso à Justiça.

 

As informações recebidas serão repassadas às autoridades competentes, como a Polícia Federal, responsável por iniciar a investigação, e, segundo o ministério, os participantes responderão criminalmente.

 

 

Geolocalização

 

 

Além do ministério, a Advocacia-Geral da União (AGU) também trabalha para identificar os participantes dos atos. Ontem (10), a AGU pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que garanta o armazenamento de dados de geolocalização das pessoas que estiveram nas imediações da Praça dos Três Poderes, em Brasília.

 

Os dados devem ser armazenados por 90 dias pelas operadoras de telefonia celular, com informações extraídas dos sistemas de geolocalização dos celulares e também das triangulações de rádio das antenas próximas.

 

No caso das redes sociais e aplicativos de mensagem, devem ser preservados os endereços de IP que identificam os acessos às plataformas, com local e hora. São mencionadas na petição Facebook, Instagram, Telegram, Whatsapp, Youtube, Google e Tik Tok, entre outras.

 

Segundo o pedido, devem ser coletados e guardados separadamente os dados referentes ao período entre as 13h e as 21h, especificou a AGU. As informações não devem ser encaminhadas ao órgão, mas somente armazenadas para eventual acesso por ordem judicial.

 

 

Com informações da Agência Brasil


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